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Segunda-feira,
4 de Outubro de 2021
As leituras que faço, faço-as no sentimento, perdão, no sentido que me parece mais acertado por mais proveitoso: o da fruição estética. Este hedonismo, note-se bem, não obsta ao aproveitamento (auto)didáctico, antes o favorece. Quando de leitor passo a redactor, hei a esperança subliminar de ter sido contagiado pela Beleza que, alheia, farejei de minhas ventas mesmas.
Hoje, que nada li, continuei mesmo assim em tal senda. Fazia (e fez) anos um Irmão, comi em sua companhia uma fatia de bolo escoltada por dois copos de laranjada, dei de comer a gatos sem dono que rondam a residência desse mesmo Irmão, não fui inútil tanto, portanto, quanto costumo ser – ao menos través certo ângulo socioeconómico próprio dos mais morfanhos morigeradores da, morata ou não, vida alheia. Mas com tais tenho eu podido bem.
E (o) poder é coisa linda.
E mandá-los poder, mais ainda.
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