Pombal, tarde de 8 de Outubro de 2009
Cidade mínima de aos pés de pequena serra.
Brandura eólica, refrigerante.
Tempo de mulheres vivas fumiformigando crianças vivas, apáticas.
O mercado alimenta a cidadezinha, o mercadinho mínimo.
Isto da subsistência, isto da subexistência.
Isto de as religiões cobrirem de ideologia os regimes.
A cebola, seu pranto de crocodilo refogado.
O alvar, o lustral, a paneleirice dos bolos-de-anos.
As adegas em sossego de moscas enxofradas, camoesas.
A vida crónica.
Um tempo (um templo) simples e respiratório à sombra de pessegueiros em chovendo: não mais nem nada peço, posso, nem passo.
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