14/09/2005

Telefonemicama

A hoje velha que
ontem me pariu
telefona-me.

- Então, filho.
- 'tão, Mãe.
- Como vais?
- Bem.
(Mentira: vou pela poesia e pelo teatro.)
-Deus te ajude, meu filho, e o diabo a quatro.
(Mas Deus é verso para uns. Para outros, drama.)
- Boa noite, Mãe. Vou para a cama.


Augaciar, Botulho, noite de 12 de Setembro de 2005

1 comentário:

Anónimo disse...

MAs onde raio é Botulho?

Canzoada Assaltante