Comem peixe frito ao balcão, que é de zinco.
Bancos de pé alto fingem-se de mármore, mas eu reconheço a baquelite até de olhos fechados.
Um canto da petisqueira é ocupado pelo assador: ferro morno e negro, a esta hora da tarde.
Pacífica hora: a décima-oitava do dia.
Setembro cumpre o que prometia: uma luz flava oura a vida, uma luz pacífica de merenda.
Mais homens entram para acrescentar a casa.
Vêm também em busca de peixes.
Cena quotidiana, toda clássica.
Viseu, 2 de Setembro de 2005
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