– O senhor escreve tanto – disse-me a senhora do café com tanta piedade.
– Tem de ser… – disse-lhe eu com a suspeitosa lentidão silábica das reticências.
E ela olhou-me com os olhos líquidos equivalentes a
– Deixe lá o senhor, que isso há-de passar, tudo há-de correr pelo melhor, assim queira Deus.
E como Deus não quer nem existe nem sabe ler, deixei isto por escrito e deixei passar o Senhor.
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