133. A VIDA E A MORTE E A VIDA
Coimbra, terça-feira, 14 de Dezembro de 2010-12-15
A vida e a morte são parecidas: pois não passam ambas de nada?
Vem comigo uma destas noites por ruas de Coimbra.
Observa os sonhos, as árvores.
Dá de lado com a cabeça.
Faz-te pássaro na tua economia pessoal.
Tu, anda de lado.
Se a serra sonhada te atacar pela noitinha, tu sê a pessoa que de lado é frente e fronte.
A pequenita miséria do lixo pelo chão, os silvestres amores que não tocam já a seiva do coração.
E quando cresces contra o mundo, sabes, os hipermercados e as merdas, uma laranjeira confirma-te.
Aí tens teu Pai, teus filhos, tuas bugigangas de nada, tal que, e de modo que, a vida e a morte e a vida.
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