“'Bijoux' in Place Pigalle Bar,” by Brassaï, 1932
Pombal, manhã de 23 de Abril de 2010
Tempo, minha velha Puta, permite ao menos os rolamentos da manhã, a palavra gentil que enobrece o pobre, os bons-dias dados e recebidos à porta da mercearia do Carlos Augusto, Tempo, minha velha Puta.
Outubro, minha Cabra danada, infesta de rosas o meu tálamo, de cravos e hortênsias o meu caminho mais descalço, mas com uma gentil palavra, minha danada Cabra, Outubro.
Entenebrece-me um pouco pensar na dúvida de nos recordarem depois sim ou não, quando nos estiver e for consumado.
Sei algumas datas nossas, é certo, mas quem me as saberá quando a minha velha Puta, a minha velha Cabra?
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