Escrevi ontem (9) duas canções para o Carlos Peninha.
A primeira é a brincar ao verso romântico.
A segunda é uma maluqueira à la Mler Ife Dada.
Cá vão elas.
1
DUMA FLOR E DE MAIS NADA
Eu tenho posta à janela
Em vaso simples a simples flor
Dando-lhe a luz amarela
Transparece fica mais bela
E qual face de donzela
Parece até ganhar rubor
Tão bom é ter casa ter janela
Mais que quarto de aluguer
(Ó jurista não se ofenda
Diz-se bem sei quarto de renda
Mas há lá flor que o entenda
Quando à luz faz de mulher)
O nome dela desconheço
Botânica nunca estudei
Sei tão-só que estremeço
Tanto assim que apeteço
Certas coisas que não mereço
Nem jamais merecerei
Simples vaso flor simplória
À janela bem rimada
24 de memória
Versos sem fulgor nem glória
Dão o cromo a esta história
Duma flor e de mais nada.
2
PENSICOLA
Guadal de carte
Sem tererte
Guarte zuminada releverte
Som caterra dá diluminismo
Tento marcapom dalibridismo
Tum acordi sente lenha cedo
Pensicola jogo já ó remanhado
Criadum pretamanhe sido
Guadal de carte equilibrido
Um canal de garde equilibrido
À porta nem sente a luz vermelha
25 peças cada copo
Garrafa a 300 companhia
Se a mater for magna com jeito
A direito tem de ser assim
P'ra mim cum laude peito
Coxas sim
Se o frango dá assim assado
Carmim revesado
Ou guarda ou não
Tarda em ser se for então'stá bem
Alonga alongamento no minuto
Bruto tem acorda cedo
Medo que a pastelaria eu não acho
Acende o lumebroa do haxismo
Abaixo o fósforo fosforescismo
Ou guarda ou não
Canal é pena má
3 comentários:
Sr.Daniel:
Precisava de contactar o Joaquim Jorge Carvalho. Disseram-me que poderia ter o contacto. Será que mo pode enviar? talvez o mail...
meu contacto: palmiramarques@hotmail.com
Muito obrigada,
Palmira Marques
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