NOITE DA LEIRIA À CHARNECA (POMBAL)
16/II/2013, domingo
Fevereiro. Um carro muito amarelo na noite da
estação gasolineira. Folhetos volantes de igrejas prometend’anunciando manás
brasileiros, de clínicas dentárias, de desperdícios a brilhar de novos. Os anos
dando nos elementos – e o terror de que tudo dê sono, apenas sono. Nem rejeição
nem nada mais – senão um bocejo mal acordado ante o que os faróis despem sem
acordar: o stand de usados com bandeiras murchas entre pinhais apagados, o
bar-restaurante aberto 24 sobre 24 à beira da rodovia sem trânsito desde que
abriram a circunvalação variante, a Lua, até a Lua, que a nublação encerrou na
torre como mal comportada infanta.
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