13/ E da linha fresca do mar sinais manam antigos
às vidas dirigidos unipessoalmente.
Cada um(a) os aproveita como gente.
Cuidado: eles homiziam, não são amigos.
Gente de relações minhas usa comer gelados
quando já o brando Outono se desculpa
de não ter já do V’rão a mole culpa
dos dias d’asfixia atabafados.
14/ Quanto me custaria, senhora, em boa hora,
não ter ficado em ti, ter-m’ido embora?
Ter medo, agora, senhora, aquanto
me custaria o dia, senhora? (O quê: tanto?)
15/ Quando ela faz anos, o planeta expulsa pinguins,
o senhor que trabalha nos seguros nem bate
tanto na mulher e os pessegueiros fremem como coristas.
Quando a minha Irmã faz anos, há arlequins,
há travessas d’arroz-doce, há chocolate
– e há os anos que um ano hão-de (disparate!)
fazer de todos nós, sei lá!, artistas!
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