10/06/2009

Como hoje é o DIA da tRAÇA, aqui vai crónica da semana

Alverca! Alverca! Alverca!

Este País não bate bem da bola: então o Sócrates leva uma goleada de todos os adversários na Taça Europa – e o Quique Flores é que é mandado embora?
Vamos ver, enfim, o que acontece no resto do tempo regulamentar. Ou, como rotundamente diria o imperdível Gabriel Alves, vamos ver o que se nos reserva “a nível dos dois últimos terços de terreno”, os quais, terços, são os campeonatos distritais (autárquicas) e Liga (legislativas) que aí vêm.
Da jornada de 7 de Junho último, ficou claro que o Louçã é uma espécie de Mourinho: pegou no Chelsea/PSR e no Inter de Milão/UDP e já passou na tabela o CSKA de Moscovo do PCP. Por outro lado, Nuno Melo revelou-se um ponta-direita à antiga portuguesa – e isto apesar de Paulo Portas não ir muito em futebóis com a realidade.
Rangel matraquilhou bem, evitando que Manuela fosse para o banco, onde inevitavelmente teria de assistir sentada a Dias Loureiro (banco, etc..).
O ex-CSKA Vital, relegado para o Anderlecht de Bruxelas praticamente sozinho, é que vai ter de descalçar a bota. Resta-lhe sempre o dever patriótico de, pontapé-prà-frente, negociar o Jardim da Madeira para o Shaktar Donetsk, até por ser longe.
Agora, porreiro-pá era trocar o Durão Barroso pelo Michel Platini na comichão europeia. E, aproveitando a embalagem, mandar o Berlusconi vestir-se de vez em quando, nem que fosse só com a camisola do Paolo Maldini.
Entretanto, há que continuar a forçar a descida de escalão do IRS, do PS, do Boavista do filho Loureiro e do Gondomar do pai idem. Para a “liguilha”, como se dizia antigamente, grande expectativa físico-táctica, como diz o queridão do Gabriel Alves, quanto ao desfecho do Felgueiras-Marco de Canaveses e do Fátima-Lopes. Almada-Negreiros e Toulouse-Lautrec são empates garantidos, como se sabe.
Falta tão-só, em período de “compensação de amortizações”, como diz a rapaziada dos relatos da Renascença quando quer dizer “descontos”, subir o Luís Filipe Vieira à Presidência da República. Da República ou outra vez do Alverca, dá no mesmo.

1 comentário:

xana disse...

Ao ritmo da bola!!

Gostei, de facto em futebol e politica o que vale é o resultado e não a validade da arbitragem =)

E sim, "este país " definitivamente "não bate" nada "bem da bola"

Canzoada Assaltante