os amigos um rasto de tapetes
mijados por gatas redivivas
persas areias ureias verdetes.
Não tenho como não
pôr na borda do prato
o oss’é pr’ò cão
a ‘spinha é pr’ò gato.
Se um homem se distrai no corno da rua
e vê de chapéu uma fêmea nua
q’arrenda depressa a febra que (é) sua
que ligue p’ra casa p’la lista t’lefónica.
Não send’esse o caso não havend’ o tempo
faça que não faça que passe o momento
pior é morrer que ter a pneumónica.
Caramulo, noite de 17 de Outubro de 2006
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