Nenhum dos versos seguintes é meu.
Colei frases esparsas ouvidas na Taberna do Rei,
caída a noite no Caramulo e no mundo.
Não sabem o que dizem nem c'um caralho.
Você também é vinho?
Quem é que morreu?
Sempre foi o Xavier?
Foi a ti' Alzira.
Ele não morreu de repente?
48, 50.
Ele era o marido da Celeste.
Eu fui lá.
Ele era embarcadiço.
Ele tem um rapaz.
Ele era padrinho, naturalmente.
Fui lá de noite.
Quando cheguei lá, um esforço do carago!
Foi mu'to aninho.
É por isso que um gajo não é ninguém...
Ataque cardíaco?
Devia ser uma mulher bonita quando era nova.
A Celeste é mu'to parecida co' ela.
A Beta já é mais pai.
A mais nova.
Realmente, um homem novo.
Não fica cá ninguém.
Caramulo, noite de 9 de Novembro de 2006
2 comentários:
As conversas que se vão ouvindo aqui e ali, muitíssimo bem imaginado!! Bom fim de semana.
As palavras não são exclusivas de ninguém. É privilegiado quem as sabe folhear. “Colagem” não é aquilo que tem o nosso olhar sobre as coisas.{}
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