Souto, Casa, noite de 5 de Abril de 2009
Um pensamento nocturno faz-me atribuir as árvores
a mastros de enterrados barcos.
A terra faz de mar não revolto senão de espuma de rolas,
sendo dia.
A capela arde fria na noite marinha.
Sinto-a respirar, ladrar o seu pobre bronze.
O domingo recolhe o vencimento, uma noite no século:
nenhuma noite e nenhum barco.
Navegar, é em casa, à espera.
Nenhum barco toda a noite.
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