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Domingo, segunda & terça-feira,
7, 8 & 9 de Novembro de 2021
No serão dominical. Estou a ver os bonecos.
Jornalixo em força. Idiotização em marcha.
Idioma degradado. Pujança do pimba.
Milhões pandémicos. Charivari climático.
O tempo-corrente não prima por grande-espingarda. Raros clarões de lucidez manam de raras figuras utentes de exposição pública. E então (ex-agora) olimpicamente adormeço, voo baixinho para terra de a
Segunda-feira. Sol amplo abrindo a segunda semana do mês penúltimo. Faço por aprender coisas em/de um domínio tido por admirável: o mundo-digital. Só pelo entardenoitecer me será dado voltar a meados do século XIX – pela mão do narrador Dickens (Charles). Não uso pressa. Entre as 14 & as 17 horas, a este ponto permaneço.
É vinda a noite. Está (des)feito o dia. Tingidos de nocturna poção, ainda alguns humanos cirandam pelas vi(d)as próprias. A mulher da peruca: as próprias sobrancelhas dela são a lápis. É toda glabra, a rosa de sua cabeça. Terá passado já a seus setenta. Costumo vê-la na paragem-bus. É discreta. Pouco conversadeira, faz de saquinho-compras a sua vida sem entrada no panteão-biográfico-nacional.
Terça-feira.
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