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E do turíbulo do coração
fumega o incenso moral.
Passa-se isto quando Peter
“Columbo” Falk já morreu.
E quando o meu
(re)conhecimento entra mortos adentro
para celebrar na mera
laranja o rubi do fogo-ouro.
Suporto a tarde, é
verdade, mas não sou vespertino.
Dirimo a íntima quezília,
sou forte sem dados lançados.
Os presidiários conhecem
os horrores diários
que aos ventos soltaram
aziagamente.
Nem a vida deles paga os
assassinados.
Não creio na bonomia da
lei.
Quando músico-de-baile, ia
ao bufete nos interlúdios.
Tomava o meu cálice e
amargava sozinho.
Estou aqui que posso, não
matei ninguém
e por vezes duas a alguém
ajudei já a fazer.
O meu único pecado mortal,
ao Vosso igual,
é haver nascido.
O mesmo é dizer que uma
mulher se me fez nascente.
Ora, acontece que nascer
não deveria ser
tão vinculativo.
Resgato-me na sabença de
ler & escrever,
dois afins modos de ser
que me dão o estar, e o ser, vivo.
que me dão o estar, e o ser, vivo.
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