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Encerramento – 127
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© Tina Modotti
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Épocas melhores
Aonde vão elas?
Futuras? Piores
Cheias de mazelas
Em pura gratidão
Ando pela berma
Cósmico & palerma
Como qualquer cão
Passa aí uns trocos
Doce caridade
Mesmo sendo poucos
Da melhor vontade
É inelutável
A grã escalada
Do idiota odiável
Testa-de-manada
Em vão, os sensíveis
Em manif’zinhas
X os combustíveis
E as panelinhas
Flor do fontanário
És, doce Alicita
Pede-lhe a mão, Dário
Sê não patetita
Ó pulsão-de-morte
Ó minha Rainha
Ó meu vil desnorte
Ó má sorte a minha
Só por ilustração:
O pus é escaparate
De anticorpos que são
Mortos em combate
Merece respeito
A fértil viúva
Que de guarda-chuva
Ao sol dá de peito
(Já quanto ao finado
Tanto dá-não-deu
Morto & entrevado
Esquecido, esqueceu)
© Friedrich Frotzel
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