© DA.
A espaços – 126
Sem quadra à solta
Revolta-se à sorte
Sem saber-se revolta.
Olhai os cativos
Da tristura santa
Que à morte da Infanta
Se davam por vivos.
Semeia a discórdia
O triste infeliz
Que não sabe nem diz
Qual a cor do dia.
Ó Guilherme Pais!
Ó Tó Conceição!
Como ides/vais
Fora da estação?
À face não falte
A mor compleição
Nem whisky de malte
Em mor garrafão.
Em ’98
Morreu-me o Bininha
Há muito o sei solto
Desta só-vidinha.
E as rimas-brancas
Que Ruy Belo entendia
Tornam gémeos ambos
A noite & o dia.
2 comentários:
Apaixonado na sua escrita.
O seu comentário é-me muito gratificante, José Paulo.
Bem-haja
DA
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