Leiam só o ponto 4
1 Só os presidentes camarários de Alpiarça e do Cartaxo, na
companhia de um vereador do PS da edilidade de Santarém, estiveram, a par de
mais de uma centena de cidadãos eleitores-mas-não-eleitos, em recente
apresentação pública do Projecto Tejo.
TODOS OS OUTROS (perdoe-se-me a maiúscula exclamação) autarcas democraticamente
eleitos do & pelo Ribatejo houveram por bem os pecados de falta, omissão,
indiferença & deixa-te-andar. Ajunto possibilidades de explicação para tão
gritante realidade: a) Não havia comezaina; b) Não havia procissão com
foguetório; c) Não vinha “o” Marcelo.
Ou então mais estas três, mas pela afirmativa: d) Estava bom-tempo, bom de mais
para coisas demasiado importantes para todos; e) O novo Alqueva é uma seca; f) Os cívicos
e os politécnicos percebem pouquíssimo disto. Não lavo no/nem do Tejo as
minhas mãos – mas sei quem politicamente eu crucificaria sem sequer olhar para
os ladrões do lado.
2 Menino & moço, gostei muito de futebol. Cheguei a
praticá-lo, só não tendo chegado a Cristiano Ronaldo por ser Hermínia a minha
Mãe e não Dolores. Já não gosto. Deixou de ser desporto, passou a indústria.
Poluente, ainda por cima. O futebol de que eu gostei? Mesmo e até com este
Clube enorme & meu adversário
agora pelas ruas da amargura? Posso dar umas dicas. Sou do tempo de o seguro
Carvalho ter tido (que remédio…) de dar lugar a essa gloriosa promessa tão
gloriosamente cumprida chamada Vítor Damas (paz à sua alma). Manaca. Nelson
(ex-Varzim). Manoel. Keita. Fraguito. Festas. Laranjeira. Bastos. Baltazar.
Manuel Fernandes (ex-CUF). Jordão (ex-SLB). Caló. Tomé. Hilário. Lourenço. Marinho.
Chico. Ernesto. Dinis, o angolano cujo pé esquerdo tornava invisível a bola.
Etcetríssimo. Tantos, verdade? Mentira que tão bons? E logo comigo, comigo que
até sou do Benfica por do Benfica ter sido o meu Pai. Não, já não gosto de
futebol. A passada semana disse-me que tenho todas as razões para desgostar de uma
coisa que foi bonita mas entretanto desastrosamente prostituída por uma espécie
de proxenetismo se calhar genético-nacional. E quando tenho razão, ninguém ma
dá – mas também ninguém ma tira.
3 O Rio Tejo & e
o Sporting Clube de Portugal estão ambos por resolver. Não hão-de ser
águas-passadas a solucionar as crises gravíssimas de um nem de outro. Quanto
àquele (o grande Rio), autarcas ineptos & inaptos, não. Quanto a este (a
grande Instituição de um Francisco Stromp, de um José Roquette/Alvalade),
cachopos de esquisita patologia mimalhóide
também não. Digo isto sem precisar de ensanguentar o coração nas mãos. Digo
isto por ter carradas de razão.
(4 E o Tejo é o Rio do Baptista Pereira. E o
Sporting é o Clube do Yazalde.)
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