Porque
eu e o Zé Hermano Saraiva
somos praticamente
tucá-tulá
em conhecimentos de
História de Portugal,
eis aqui este
Revisionismo Emigrocolonial com Peixe a Assar
Um relâmpago rasgou o cetim nocturno.
Tranquilo, o antigo recolheu ao lar.
Para a ceia tinha um peixe diurno,
um peixe bonito bem bom de cear.
Umas folhas de couve, um nabo maduro
bolhavam ao lume com pedra de sal.
Tal qual no olvido, assim no futuro
se ceava e ceia num tal Portugal.
Viúvo sadio, ex-luxemburguês,
o antigo foi jovem, petiz português.
’61, emigrou, cavou da colónia:
Angola não ia p’ra ele ser Polónia.
’39 nascera, sem quê nem porquê.
O povo não sabe, a gente não lê.
Legume cozido e peixe a grelhar.
Tranquilo, o antigo recolheu ao lar.
Tranquilo, o antigo recolheu ao lar.
Para a ceia tinha um peixe diurno,
um peixe bonito bem bom de cear.
Umas folhas de couve, um nabo maduro
bolhavam ao lume com pedra de sal.
Tal qual no olvido, assim no futuro
se ceava e ceia num tal Portugal.
Viúvo sadio, ex-luxemburguês,
o antigo foi jovem, petiz português.
’61, emigrou, cavou da colónia:
Angola não ia p’ra ele ser Polónia.
’39 nascera, sem quê nem porquê.
O povo não sabe, a gente não lê.
Legume cozido e peixe a grelhar.
Tranquilo, o antigo recolheu ao lar.
Caramulo, noite de 23 de Maio de 2007
1 comentário:
Gostei...beijos.
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