Realizou-se na Cova da Piedade, com manifesto gozo da Piedade, o I Nacional de Hipérboles.
O primeiro concorrente era cá de Setúbal e tirou do nariz matéria primata a suficiente para calafetar um petroleiro sueco.
Seguiu-se-lhe uma senhora virgem de Fátima, que foi eliminada por falta de originalidade. E por descúnfia.
Concorreu também um autarca que garantia, sem se rir, ser a favor da limitação de mandatos, além da limitação de felgueiras, valentins e de autarcas a sério. O concorrente chamava-se Miguel Bombarda, calçava sapatilhas brancas e tem sido avistado a cravar cigarros e a beber vermutes nas crónicas de António Lobo Antunes.
Camões concorreu postumamente sob o pseudónimo “Vasco Graça Moura e Pereça”, o transsexual que, sob o heterónimo “Guta”, foi recentemente corrido do CCB por causa dos seus lindos olhos e por ter conseguido casar com a filha de Miguel Torga. Teve má fortuna e aguardente. Não o torne o tempo a dar.
A última concorrente era dupla, na pessoa geminada de um matrimónio siamês de espanhol com holandês mais um cabrão maltês arrecobicho 1-2-3.
De modo que a coisa foi ganha por Teresa Guilherme, secretamente casada com Manuel Luís Goucha, o também apresentadora que assumiu chamar-se doravante (camarada) Manuel Luís Gouchilherme.
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