gente: tragam gajas ca malta engravida-as cá. o sistema é: entrada para o espectáculo é às 10hoo em ponto. eu arranjo convites, mas preciso de reservas vossas IMPRETERIVELMENTE. isto é, malta, preciso de saber quantos lugares preciso de reservar e para que dias (15, 16 ou 17).
Cão, tu é que adaptaste o livro do Possidónio? Parece-me obra!
Sacha G. tem uma saga catita mas algo incoerente. Já li a coisa há uns meses largos e lembro-me que gostei do inícío e do final. A parte do meio, não me parece lá muito conseguida, nomeadamente a descida aos infernos do Sacha, porque aí a construção da personagem não me parece das mais felizes. Um indivíduo desenrascado como ele, com as facilidades práticas dele, o instinto de sobrevivência e adaptação e desejo de luta, que o Possidónio se encarrega de lhe dar na primeira parte, não casa com a descida ao inferno da miséria de Paris. A mim na altura pareceu-me menos conseguido.
E gostava de saber sobre que partes do livro trabalhaste. Já vi a que a pornografia com grávidas saltou fora, ou não?
quanto a ver a peça, a maioria da malta tem jantas de serviço e família, pelo que está a parecer dificil aí passar, mas se der ainda apito.
Amigo, a coisa é curiosa. O que verdadeiramente fiz nesta história foi: assisti à dramaturgia, escrevi as canções e os solilóquios. Com toda a sinceridade, a peça parece-me boa (mérito do encenador e da companhia). O livro original e o autor partilham um adjectivo: horríveis. As personagens não têm consistência, a história embrulha-se completamente (no livro), a marotice inicial da pornografia materna perde-se completamente e nunca mais se salva e prontos. A peça salva-se. A música original (composta por compositores de luxo para a peça) é boa. O cenário é excelente. O teatro tem destas coisas. Dei-te a minha opinião. Fica entre nós, naturalmente. Cão e abraço canino.
O facto de um péssimo livro poder resultar numa boa peça de teatro ou num bom filme não é propriamente novidade. Assim como no velho adágio: "Um mau passo pode dar uma boa mãe".
Cão, vem a meus braços, canino! Julgava que era só eu, mas afinal tenho companhia.
É que aquela coisa do Possidónio é vista como uma espécie de última thule mitica, onde um cachapa brilhante e redentor nos dá a ver a luz. Por mim, não, e concordo contigo, que pelo meio se perde o brilharete que prometia da materna doçura. a parte final também está boa com a aposta nos diálogos cómicos e situações de critica ao mundo cinéfilo-festivaleiro.
tenho lá ainda os pássaros de num sei o quê para voltar ainda ao cachaça.
referes-te à Viagem ao Coração dos Pássaros. É de vómitos. O espantoso é a Assírio & Alvim ter publicado aquela merda. O não espantoso é nunca mais o ter publicado. O fulaninho, realmente, é execrável.
É como vos digo: o livro e o autor são merda e da execrável. A peça é boa, embora eu tenha participado nela. Mérito da ACERT, velha nestas andanças, não meu.
Tenho pena quando gente em quem confio tanto diz mal de um livro que nunca li. Pena porque não o vou ler, era o que faltava andar a perder o tempo dos livros que tenho de ler. Portanto, ainda bem que o livro é mau. A peça é magnífica, uma das melhores noites de sábado da minha vidinha. E, a propósito, desculpa lá, amigo, mas, por muito que te custe, também tu tens mérito no mérito da ACERT.
10 comentários:
gente: tragam gajas ca malta engravida-as cá. o sistema é: entrada para o espectáculo é às 10hoo em ponto. eu arranjo convites, mas preciso de reservas vossas IMPRETERIVELMENTE. isto é, malta, preciso de saber quantos lugares preciso de reservar e para que dias (15, 16 ou 17).
Basta telefonar a esta senhora (D. Marta Costa), dizer que vos convidei e fazerem marcação. E está feito, festa garantida.
Cão, tu é que adaptaste o livro do Possidónio? Parece-me obra!
Sacha G. tem uma saga catita mas algo incoerente. Já li a coisa há uns meses largos e lembro-me que gostei do inícío e do final. A parte do meio, não me parece lá muito conseguida, nomeadamente a descida aos infernos do Sacha, porque aí a construção da personagem não me parece das mais felizes. Um indivíduo desenrascado como ele, com as facilidades práticas dele, o instinto de sobrevivência e adaptação e desejo de luta, que o Possidónio se encarrega de lhe dar na primeira parte, não casa com a descida ao inferno da miséria de Paris. A mim na altura pareceu-me menos conseguido.
E gostava de saber sobre que partes do livro trabalhaste. Já vi a que a pornografia com grávidas saltou fora, ou não?
quanto a ver a peça, a maioria da malta tem jantas de serviço e família, pelo que está a parecer dificil aí passar, mas se der ainda apito.
Amigo, a coisa é curiosa.
O que verdadeiramente fiz nesta história foi: assisti à dramaturgia, escrevi as canções e os solilóquios.
Com toda a sinceridade, a peça parece-me boa (mérito do encenador e da companhia).
O livro original e o autor partilham um adjectivo: horríveis. As personagens não têm consistência, a história embrulha-se completamente (no livro), a marotice inicial da pornografia materna perde-se completamente e nunca mais se salva e prontos.
A peça salva-se.
A música original (composta por compositores de luxo para a peça) é boa. O cenário é excelente. O teatro tem destas coisas. Dei-te a minha opinião. Fica entre nós, naturalmente.
Cão e abraço canino.
O facto de um péssimo livro poder resultar numa boa peça de teatro ou num bom filme não é propriamente novidade. Assim como no velho adágio: "Um mau passo pode dar uma boa mãe".
Cão, vem a meus braços, canino! Julgava que era só eu, mas afinal tenho companhia.
É que aquela coisa do Possidónio é vista como uma espécie de última thule mitica, onde um cachapa brilhante e redentor nos dá a ver a luz. Por mim, não, e concordo contigo, que pelo meio se perde o brilharete que prometia da materna doçura. a parte final também está boa com a aposta nos diálogos cómicos e situações de critica ao mundo cinéfilo-festivaleiro.
tenho lá ainda os pássaros de num sei o quê para voltar ainda ao cachaça.
Ah, e a persongam é de uma arrogância demente.
referes-te à Viagem ao Coração dos Pássaros. É de vómitos. O espantoso é a Assírio & Alvim ter publicado aquela merda. O não espantoso é nunca mais o ter publicado. O fulaninho, realmente, é execrável.
e o Sacha G., à lá Joseph K., fica mal ao Cachaça. Ali pelo menos. Não cheira a homenagem, mas a soberba.
É como vos digo: o livro e o autor são merda e da execrável. A peça é boa, embora eu tenha participado nela. Mérito da ACERT, velha nestas andanças, não meu.
Tenho pena quando gente em quem confio tanto diz mal de um livro que nunca li. Pena porque não o vou ler, era o que faltava andar a perder o tempo dos livros que tenho de ler. Portanto, ainda bem que o livro é mau.
A peça é magnífica, uma das melhores noites de sábado da minha vidinha.
E, a propósito, desculpa lá, amigo, mas, por muito que te custe, também tu tens mérito no mérito da ACERT.
Enviar um comentário