O
sol português resiste ao frio februário.
A
calma excede da pré-morte a ânsia.
O
olhar singra pela luz em estuário.
Agora
o longe não se faz distância.
Poucas
pessoas, muita área, todo o ar.
Venéreo
seria, e venal, não aproveitar
o
instante em-vivo, instantâneo
ideário
que bem usa o momentâneo.
Vamos
indo. É devagar. Um pouco mais além,
flores
que eu colheria & daria à minha Mãe.
Como
quem daqui é & daqui não sai,
nuvens
de branc’azul(ejo) propícias a meu Pai.
Calma.
Tenhamos ao menos, por merenda,
tanta vã ideação, que não
vã oferenda.
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