06/06/2019

Um fragmento recente de livro a publicar quando puder






É muito bonito amar a Cidade em que se nasceu – a ponto de (con)fundi-la com a Mãe biológica que nos deu via para tal nascimento. Todavia, é preciso, ou antes, é impossível não odiar o empobrecimento material da mesma Urbe. Roubaram daqui a(s) indústria(s). Degradaram daqui o(s) comércio(s). O Ensino – aliás à imagem da Globalização – é uma merda. Se levassem daqui a (caduca) Universidade, se fechassem os portões aos Hospitais – Coimbra seria uma Pompeia que de outro vulcão nem precisaria. Assim é, para minha profunda consternação.

Sem comentários:

Canzoada Assaltante