É muito bonito amar a Cidade em que
se nasceu – a ponto de (con)fundi-la com a Mãe biológica que nos deu via para
tal nascimento. Todavia, é preciso, ou antes, é impossível não odiar o
empobrecimento material da mesma Urbe. Roubaram daqui a(s) indústria(s).
Degradaram daqui o(s) comércio(s). O Ensino – aliás à imagem da Globalização –
é uma merda. Se levassem daqui a (caduca) Universidade, se fechassem os portões
aos Hospitais – Coimbra seria uma Pompeia que de outro vulcão nem precisaria.
Assim é, para minha profunda consternação.
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