Tarde
de sexta-feira, 15 de Janeiro de 2016
***
Como
em bruma as casas, ao lado delas
as
árvores que merecem, cuidando-as cuidadas.
Criadas,
as crianças, como em bruma,
partem.
E
mais não voltam.
***
Pano
luminar é a jornada-hoje.
A
refracção das cores arco-irisa o olhá-las.
O
Tempo é fugaz, mas esta luz não foge.
A
um & a outra saibamos merecevivê-las.
***
Íntima
química, esta Lux-Portuguesa.
Vale
afinal tanta pena,
haver
aqui,
dEla,
para-Ela,
nascido.
***
Quatro
mulheres portuguesas
àquela
mesa da esplanada:
jogadoras
sem cartas, cuja presa
é
a-vida-das-outras. Mai’ nada.
***
Pela
poesia,
o
cidadão-pomba
julga-se
rôla.
Sobretudo
sendo,
a
poesia,
tôla.
***
Parda
parada
casa
casada
ao
vento
co’squecimento.
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