Pessoas fundidas como velas.
Humidade comercial.
Uma menina com acordeão-miniatura.
O rio vertical à chuva.
As árvores inclinadas como cumprimentos.
Na Rua dos Sapateiros, de manhã, o sol,
apertado alto entre prédios,
parecia um chuveiro de ouro.
No Montepio, o homem de cabeleira grande recolhendo moedas.
A estátua escrutinando pombas, recenseada de cocó columbino.
Desci a Ferreira Borges, o coração um pouco apertado na caixa.
Coimbra, 17 de Fevereiro de 2006
2 comentários:
hoje em coimbra,
terias cento e cinquenta anos
e eras um fantasma antigo
de ti próprio.
Sorrir com gosto duas vezes.hoje em coimbra e um fantasma antigo.
Enviar um comentário