10/01/2006

Canção da Florinha

(para o Iur Aierroc, que gosta de florinhas, não é segredo nenhum nem vergonha alguma)
A florinha cresce da terra escondida
O cão no pátio embolorece animal
Passa-se uma coisa florindo atrevida
Temos de pintar o nosso quintal
Nós temos de ter às vezes nem sempre
Um lume que arda no canto do corpo
Uma mancha de luz que quem passa sente
Como fora um calor deixado p'lo outro
Ir à pizzeria sair sexta à noite
Deixar pelo chão uma baba de sombra
Tecer um casaco penélope azeite
Uma gaze de nuvem que à lua se esconda
Colher da mulher a gota exacta
Ao beiral da hora sendo onze e meia
Colher a florinha registar a data
Que bela florinha não é nada feia.

1 comentário:

Anónimo disse...

O raio do oriehnurba que não há meio de colher uma florinha ou outra, apre (que é foda-se em bobonês)

Canzoada Assaltante