30/08/2018
28/08/2018
Duas sentenças judiciosas
Recentemente, chegaram-me ao saber duas sentenças judiciosas.
Da primeira, desconheço o autor.
Da segunda, sei que foi proferida pelo grande contista britânico H:H: Munro (pseud. Saki, (18 December 1870 – 14 November 1916)).
1 - Se partires um braço, não te faltará quem queira assinar melhoras no gesso.
Se sofreres de depressão, todos fugirão de ti.
2- Acho os Americanos grotescos quando tentam falar francês. Felizmente, nunca tentam falar inglês.
22/08/2018
“Nem a luz da música tive” - Coimbra, 14 de Agosto de 2018
Eduardo V. N., 64 anos, no Largo do Pôço, Coimbra
“Nem a luz da música
tive”
–
diz o cego Eduardo,
a
quem o pai não quis oferecer,
menino,
um
acordeão-de-pedir.
19/08/2018
18/08/2018
14/08/2018
09/08/2018
07/08/2018
Soneto pela finimanhã de Terça-feira, 31 de Julho de 2018
O
harmonioso moço semblante da menina vi,
era
em um autocarro que ao Calhabé nos levava.
Humana
síntese de gladíolo & codorniz senti
naquel’
aparato feminil que, ’li, se m’apresentava.
Era
de curtas roupas, quási porém longas pernas:
mas
não dessas que se encontra pelas tabernas,
isso
não, antes sim por bibliotecas de honesto estudo
onde
a vergonha é nada & a honra é tudo.
Senti-me
de pronto o mais juvenal senil,
que,
enfim, juvenil não, tal me há muito passou.
Fiz
de discreto mirone, colector de vãos sonetos.
Pode
ser que um dia, à face de meus netos,
à
lareira lhes conte daquela que viajou
em
noviço julho, ante meu extinto abril.
05/08/2018
02/08/2018
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