10/09/2020

VinteVinte - conclusão da entrada 46 (IV)


IV

 

(esboço mnemónico)

 

Fiz a tropa em Mafra. Curso Geral de Milicianos feito, arranjei maneira de me vir embora mais cedo. Civil de novo, cheio de saúde física, praticava então o bom-siso de mais ler do que escrever. Foi no século passado, no milénio idem. Lá vai, cá não volta.

Pratiquei algumas modalidades como federado: xadrez, andebol, futebol. Arranhei natação, piano, guitarra, baixo & clarinete filarmónico.

Ainda não fui aos arquipélagos pátrios, mas conheço basta & vasta parte do torrão continental. Estrangeiro, pouco: uma meia-dúzia de vezes a Espanha (Vigo, Compostela, Sevilha, Madrid); uma vez (quatro dias) a Bruxelas; Sal & Santiago de Cabo Verde (três semanas de Julho de 1997). Bocaditos de Braga, Guimarães, Vila Real, Famalicão, Leça da Palmeira, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Bragança, Porto. Chaves, ainda não conheço. Viseu, Aveiro, Leiria, Tomar, Castelo Branco. Abrantes, talvez, não me lembro. Portalegre, Évora, Beja. O Algarve todo, que não é muito. Não nasci a tempo de Goa, Damão & Diu. Timor & Macau, bocadito longe. Figueira da Foz, Louriçal, Pombal. Um bocadito de Setúbal, Almada, Sesimbra. Sintra, única. Em Santiago do Cacém, fiz a melhor mijada da minha vida – perdão pela franqueza, Mestre Manuel da Fonseca (com quem tive a honra de conversar em pessoa e à mesma mesa num serão cultural do “clúbio” da minha terra – Grupo Recreativo Pedrulhense, hoje geminado ao CDP / Clube Desportivo Pedrulhense. Santarém, para onde gratamente croniquei durante onze anos & ½ (no insigne, hoje extinto, semanário O Ribatejo). Três anos (circa) de Lisboa, bela metrópole – pena gostar tanto, ela, de dinheiro. Jantei uma vez em Almeirim. Almocei nas Caldas da Rainha. Vivi em Peniche & no Caramulo. Dormi duas noites em Elvas, ocorre-me agora. Estive nas ponta de Sagres & de Caminha, Tuy-aquém. Vilas & aldeias? Incontáveis, felizmente. Tocha, 1982. Mira, 1972. É provável que a vez-prima em Lisboa tenha sido 1971. O Porto, tenho de pesquisar em que ano lá foi ao Coliseu o Circo Moscovo com o grande palhaço Popov. O meu Pai levou-me lá sob os auspícios da Associação de Amizade Portugal – União Soviética. Tondela, também já por aí (des)andei. Monsanto, Medelim (dos Figueiredos, Reis, Fevereiros & Ribeiras), Penamacor – sim, conheço. Almada, de raspão. Baleizão de Catarina. São João da Ribeira de Ruy Belo. Cova da Iria (ou Viria Maria?). Óbidos, bonita & estragada de vendilhões. Taveiro. Alfarelos, nó-do-mundo. Montemor-o-Velho. Cidreira. Geria. São Facundo. Portunhos. Pena. Póvoa da Lomba. Febres de Carlos de Oliveira. Cantanhede. Anadia. Águeda do Luís Miranda. Tentúgal. Quiaios, 1990. Vouzela. Botulho. Molelos. Campo de Besteiros. Catalazete. Oeiras. Parede. Alfragide (dormi duas noites lá). Sintra, já disse? Malveira da Serra. Celorico da Beira. Souto. Santorum. Biqueiras. Castelhanas. Matas do Louriçal. Antões. Moita do Boi. Santo António. Casais de Além da Paula. Barbas Novas. Casal da Rôla. Casais do Porto. Valarinho. Cavadas. Torneira. Vilarinho. Eiras. Brasfemes. Adémia (Cima & Baixo). Alcarraques. Vil de Matos. Trouxemil, very special. Antuzede do Pai. Póvoa do Pinheiro. Quimbres. Quinhendros. Botão da Cecília. Marmeleira do Botão do Zeca. Arganil do Abel. Góis. Folques. Lagares da Beira. Lousã (vivi lá). Miranda do Corvo (jantei & dormi lá). Redinha. Almagreira. Rabaçal. Queitide. Covões. São Martinho do Bispo. Póvoa de São Martinho do Ruizito. Vale da Cabra. Casal do Queijo. Vivi nos Foitos. Itália (entre os Foitos & a Ribeira de Santo Amaro). Casais Loureiros. Filipes. Serafim. Gregórios. Vascos. Matos da Vila. Telhada do Licínio. Vale Vendeiro do Luís Silva. Fontela do João, da Maria Orlanda & do Henrique Costa. Paião. Gala. Leirosa. Pedrógão. Mortágua. Gramatinha. Graminhal. Ansião. Avelar. Chão de Couce. Pedrógão Grande. Figueiró dos Vinhos da Gina. São Paulo de Frades. Coselhas. Roxo. Tovim. Lordemão. Rocha Nova. Vilela do Filipe. Mesura da Casa do Fotógrafo. Casais do Campo. Ribeira de Frades. Ereira de António Duarte. Chã. Tavarede. Ermida. Carromeu. Vila Nova de Milfontes. Algés. Odivelas. (Não sei se já disse Sintra, lindíssima.) Tróia. Queluz. Monte Abraão. São João da Ribeira de Ruy Belo, outra vez, ainda & sempre. Carritos. Trancoso da Barbearia S. Paulo. Prova. Mêda. Avanca. Vieira de Leiria de H. Silva Letra. Pedrulha do Monte (Mealhada). Pedrulha do Campo (minha porque da minha Mãe, Coimbra).

Jantei uma vez na Reboleira, nenhuma na Damaia da Amélia, nenhuma na Amadora (ex-Porcalhota). Dormi algumas vezes no Carriço. Uma significativa porção daquilo a que, à falta de melhor palavra, chamo eu – pertence à Figueira da Foz. Há tempo demasiado a não revivo. Buarcos. Cabo Mondego. Não sei se já disse Quiaios. Ratos. Foz (dormi lá mais do que uma vez). Casal de São João. Charneca (também lá dormi). Maxial. Santiago da Guarda. Gaia. Carvalhos. Curia (dormi lá). Espinho (dormi lá). Gerês (dormi lá). Póvoa de Lanhoso. Lamego. Soure. Ceira. Condeixa (Nova & Velha). Maiorca. Verride. Abrunheira. Seiça. Calvete. Torneira do Henrique, a tal. Porto Godinho. Lares. Bifurcação de Lares. Granja do Ulmeiro. Formoselha do Zé Girão. Pereira do Campo. Bencanta. Pampilhosa da Serra. Carapinheira. Lavariz 8ex-Lavarrabos). Em Oliveira do Hospital, vi um homem mesmo barbudo. Em Tábua, vi homens vestidos de amarelo & verde que não eram brasileiros nem papagaios, antes pelo contrário. Em Oliveira de Azeméis, assisti à prosápia de um comendador. Em Castro de Aire, à lábia de outro. Estive perto mas não cheguei a ir a Castro Verde do Zé Botelho. À Vila Viçosa da Florbela, sim. Em Eiras, um cesteiro de uma perna só fazia cestos à luz do dia, ao lado de uma taberna-café.

 

(desenvolver)


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Canzoada Assaltante