![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3nL7dIEAizVxLpeS958E1PIGKYU__IEu1Myezo0l3KrAZ2GcC_bzl2kkkTHKaNKBnMjJhuRxQcJj6SvpzwD02jwuSFg_5cFCiqQcP3aMmWKhE5yUjWjgjdfv0g31RmVsyIRdj/s400/CD+regresso+a+casa+21+10+2008.jpg)
Fotografia: regresso a casa, noite de 21 de Outubro de 2008
Texto: Casa, Souto, noite de 4 de Janeiro de 2009
Noite, vem.
Sê um país de veludo.
Talha cordilheiras de jus a montante,
trabalha tua música de mochos,
solta no ar de veludo o papagaio de estrelas,
casa o ouro com a prata num cadinho de ébano,
deixa-me ser, se não feliz, sereno.
Vem, noite.
Coralíferas pérolas queiras demonstrar
em nacaradas pulsões.
Instiga a furtiva escrita dos gatos,
o clarão ominoso dos candeeiros,
a ganga dos solitários que um por um
te regressam,
como eu te ingresso,
venhas logo que vieres.
Sem comentários:
Enviar um comentário