26/01/2011

Ideário de Coimbra - 151 (fragmento 5)






Uma construção mais sólida do que parece.

*

Tomo ainda as mãos dele, sopeso-as de lírios brancos e brandas unhas, essas doces garras de gavião inofensivo: mãos de quando o meu Pai era vivo.

*

Outra coisa é não morrer.
Caravelas gráficas sulcam as retinas do Adormecido.
São ou não são numismáticas as laranjeiras,
filatélicos os plátanos outonais
e humaníssimos todos e quaisquer animais?
Não outra coisa é morrer – nem viver.

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Canzoada Assaltante