06/11/2006

Clandestinidade – um Filho Dela – uma Canção

Homem furtivo das searas
furtivo homem dos milheirais
lobo na cova das noites claras
raras aos ventos soprando fatais.

A sesta d’aldeia é cega de cal
seg’a tua ideia p’lo bem e p’lo mal
lobo não é homem se for um cobarde
à liça da luz torrada da tarde.

Faz um manifesto
exige um salário
eu presto ou não presto
sou uno e sou vário.

(Sou da minha mãe
do meu pai também
sou da minha mem
do meu pai tambãe.)



Caramulo, noite de 31 de Outubro de 2006

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Canzoada Assaltante