Daniel Abrunheiro
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24/01/2016
Para o senhor Augusto Mota, na Manhã de Domingo, 24 de Janeiro de 2016
(E esses – lacónicos, lancinantes –
instantes em que, de manhã mesmo embora,
a vida se faz tarde?
Qualquer coisa ardeu & já não arde:
é a Hora.)
***
Somos o que envelhecemos.
Hemos só o que em velhos somos.
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